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quinta-feira, 31 de maio de 2012

PROSA DE VIOLAS

PROSA DE VIOLAS 

(Foto: Divulgação)

As violas de Eduardo Machado e Fábio Neves serão protagonistas no mês de Julho no Rio de Janeiro.
 Serão duas apresentações do espetáculo musical "Prosa de Violas" nos dias 14 e 28 de Julho às 16 horas no Centro Cultural Parque das Ruinas. 
 O Prosa de Violas é um projeto idealizado em 2011 pelos músicos Eduardo Machado e Fábio Neves criado para valorizar a produção cultural da viola caipira e da viola de cocho. Sua proposta artística reúne um roteiro formado por músicas selecionadas do cancioneiro tradicional e por peças instrumentais, escolhidas por favorecerem as peculiaridades dos instrumentos, bem como as performances dos violeiros. O projeto evidencia as diferenças de linguagens musicais, tais como toques, ritmos e ponteados, praticadas conforme sua incidência geográfica, somando a isso o emprego de causos e poesias apresentados com artifícios cênicos. Seu diferencial é levar ao público fluminense os universos simbólicos, culturais e de crenças que envolvem a magia da viola caipira e também da viola de cocho.

 S E R V I Ç O

Recital de violas PROSA DE VIOLAS
Local: Centro Cultural Parque das Ruinas.
Rua Murtinho Nobre 169
Santa Teresa - Telefone: (21) 2215-0621 e (21) 2224-3922 - Rio de Janeiro
Dias 14 e 28 de Julho às 16 horas
Entrada Gratuita



segunda-feira, 14 de maio de 2012

A TERRA VISTA DO CÉU

A TERRA VISTA DO CÉU
Por Yann Arthus-Bertrand

"O planeta é muito mais bonito do que eu imaginava. Desde que comecei a olhá-lo realmente, ele não parou de me surpreender por seu esplendor. Essa beleza, que descobri através do meu trabalho fotográfico, transformou-me.
 Foi ela que fez de mim um ecologista."

 (Cratera meteórica de Glosses Bluff, território do norte, Austrália)

O meio ambiente visto por um ângulo diferente. Esse é o foco da exposição aberta "A TERRA VISTA DO CÉU" do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand que chega pela primeira vez ao Brasil.

(Caravana de dromedários perto de Nouakchott, Mauritânia)

Através de 130 imagens de grandes dimensões, a mostra convida o público do Rio de Janeiro a admirar a beleza e pensar sobre a fragilidade do nosso Planeta, propondo uma reflexão sobre sua evolução 20 anos após a realização da "Eco 92", que desencadeou o trabalho do fotógrafo.

(ICEBERG ERODIDO NO FIORDE DE UNARTOQ, GROENLÂNDIA)

Às vésperas do evento "Rio+20", conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a exposição funcionará como um prelúdio da cidade ao evento, contribuindo de forma lúdica e crítica para o debate de temas tão fundamentais.

(BALEIA AO LARGO DA PENÍNSULA DE VALDÉS, ARGENTINA)

"Nos 20 anos que passei fotografando a Terra, eu a vi mudar. Pois o impacto do homem é visto do céu. E durante minhas viagens e minhas pesquisas, constatei que todos os especialistas e cientistas que encontrei compartilhavam a mesma preocupação. O que minhas fotos revelam, eles o dizem com números, e esses números são verdadeiramente assustadores."

(CINZAS DE UMA ÁRVORE PERTO DOS MONTES GOROHOUI KONGOLI, REGIÃO DAS SAVANAS, COSTA DO MARFIM)

(PRIPYAT, CIDADE ABANDONADA PERTO DA CENTRAL NUCLEAR CHERNOBYL, UCRÂNIA)

A exposição é gratuita e estará aberta ao público em geral do dia 27 de Abril  à 24 de Junho de 2012 na Cinelândia no centro do Rio de Janeiro.
Estão previstas visitas guiadas de
Segunda a sexta - 10h  às 11h | 13h às 14h | 15h às 16h | 17h30min às 18h30min
e

Sábados e domingos - 11 às 12h | 15h às 16h


Com horário do Centro de Visitantes e dos monitores  das 9h às 19h em dias úteis
e de 10h às 18h aos finais de semana.

A iluminação dos expositores ficará acesa diariamente até às 23h.

(TEMPESTADE NA FLORESTA AMAZÔNICA PERTO DE TEFÉ, ESTADO DO AMAZONAS, BRASIL)


Sobre Yann Arthus-Bertrand

   Nascido em 1946, Yann Arthus-Bertrand sempre foi fascinado pela natureza. Aos 20 anos, se mudou para o centro da França para dirigir uma reserva natural. Aos 30, viajou para o Quênia acompanhado por sua esposa Anne, com quem realizou um estudo sobre o comportamento de uma família de leões na reserva Masai Mara. Durante os três anos de pesquisa, começou a usar a câmera fotográfica para registrar suas observações e complementar suas anotações. Para ganhar a vida, também trabalhou como piloto de balão. Foi nesse período que Yann descobriu o mundo visto do céu e passou a se dedicar à fotografia aérea, a qual o permitiu descobrir uma nova realidade sobre os territórios fotografados e seus recursos. E assim se revelou sua vocação: testemunhar através da imagem a beleza da Terra – e também o impacto do homem no planeta. Essa aventura dará origem ao seu primeiro livro, Lions, de 1981.

   Ainda na década de 1980, Yann se torna fotógrafo de grandes reportagens e trabalha para revistas como National Geographic, Géo, Life, Paris Match e Figaro Magazine. Pouco a pouco se lança em trabalhos mais pessoais, sobretudo na relação homem/animal, que darão origem aos livros Bestiaux e Chevaux. Em 1991, funda Altitude, a primeira agência de fotografia aérea do mundo.
  
Durante a primeira Conferência do Rio em 1992, a Eco 92, o fotógrafo decide iniciar um grande projeto fotográfico para o ano 2000 sobre o estado do mundo e de seus habitantes: A Terra vista do céu. Desde então, o livro tornou-se um sucesso internacional, com mais de três milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. A exposição fotográfica homônima, apresentada em uma centena de países, foi vista por cerca de 200 milhões de pessoas.
Enfatizando seu comprometimento com a causa ambiental, Yann Arthus-Bertrand criou a fundação GoodPlanet. Desde 2005, essa organização não governamental se dedica à educação para a proteção do meio ambiente, assim como à luta contra a mudança climática e suas consequências.

Na fundação, Yann desenvolve o projeto “6 bilhões de Outros”. Seu princípio é simples: ir ao encontro dos habitantes do planeta e reunir seus testemunhos. Até hoje, foram filmados mais de 7.000 testemunhos. Do pescador brasileiro à lojista chinesa, do artista alemão ao agricultor afegão, todos responderam ao mesmo questionário sobre seus medos e sonhos, suas experiências e esperanças: quarenta questões essenciais para a descoberta sobre o que nos separa e o que nos une. Essa exposição foi apresentada em 2011 no MASP, em São Paulo.
   Hoje, Yann Arthus-Bertrand é mais reconhecido como militante ecologista do que como fotógrafo. Em 2009 esse engajamento o levou a ser nomeado “Embaixador da Boa Vontade” do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (PNUMA).
  
Paralelamente, é o autor de Visto do Céu, uma série/documentário para a televisão em que cada episódio explora uma problemática ecológica específica. Graças a essa experiência para a televisão, Yann Arthus-Bertrand realizou o longa-metragem HOME, que aborda a realidade atual do nosso planeta. O filme, lançado em junho de 2009, simultaneamente na televisão, em DVD e nos cinemas do mundo inteiro, foi visto por quase 600 milhões de espectadores em mais de 100 países.

Em 2011, Yann dirigiu dois pequenos filmes para a ONU (um pelo ano internacional das florestas e outro sobre a desertificação), ambos apresentados durante as assembleias gerais do órgão. Nesse mesmo ano criou a Hope Production, empresa sem fins lucrativos voltada para a produção de documentários. No momento, desenvolve dois documentários para o canal France Télévision: um sobre a água e sua distribuição, para o Fórum Mundial da Água em março de 2012, outro sobre a importância dos oceanos: “Planète Océan” que será apresentado em pré-estréia mundial na Conferência Rio + 20.



SERVIÇO:
Exposição A Terra vista do céu por Yann Arthus-Bertrand
Gratuita - Aberta ao público em geral de 27 de Abril  à 24 de Junho de 2012
Cinelândia -do Rio de Janeiro.
Visitas guiadas:
Segunda a sexta - 10h  às 11h | 13h às 14h | 15h às 16h | 17h30min às 18h30min

Sábados e domingos - 11 às 12h | 15h às 16h
Com horário do Centro de Visitantes e dos monitores  das 9h às 19h em dias úteis
e de 10h às 18h aos finais de semana.

A iluminação dos expositores ficará acesa diariamente até às 23h.


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quinta-feira, 10 de maio de 2012

TAPERA CAÍDA


Tapera Caída

(João Pacífico)

(Foto: Du Machado)


Cabocla, se ocê soubesse
Quanto meu peito padece
Sofrendo tanta maldade
Vancê, eu sei, num se ria,
Mostrando tanta alegria,
Vendo eu chorar de sodade.
Essa sodade marvada,
Que fez no peito morada,
Depois que ocê me deixou,
Como tapera caída
Que foi p'os mato invadida
Depois que os dono mudou.
Vancê num sente saudade,
Ri de felicidade,
Tem outro amor,
Tem prazer.
Mas vancê, eu sei,
De contente,
Tem inveja dessa gente
Que não sabe o que é sofrer.
Cabocla se ocê soubesse
Quanto meu peito padece,
O que já passei na vida,
Vancê roçava esse mato
Que invadiu só de ingrato
Essa tapera caída.
Mas eu comparo a saudade
Com essa grama tiririca,
As foia verde se arranca,
Mas a raiz sempre fica.
E o coração é morada,
Sem morador não tem vida.
Vorte a reconstruir
Esta tapera caída

João Pacífico

(Foto: Bernardinho G. Novo / CEDOC FPA)
João Batista da Silva, mais conhecido pelo apelido de João Pacífico foi um célebre compositor de música caipira, autor de muitos clássicos de nossa música popular brasileira como Cabocla Tereza e Chico Mulato. Teve parcerias com outros importantes compositores como por exemplo Raul Torres.
Nasceu no Núcleo Colonial de Cascalho, antiga fazenda Cascalho, zona rural de Cordeiro, hoje Cordeirópolis. Filho de José Batista da Silva, maquinista de trem e de Domingas, ajudante de cozinha da Fazenda Ibicaba, do Cel. Levy. Sua vida no campo foi curta, mudando-se para a cidade aos sete anos de idade. Revelou seu talento artístico já em criança, quando era comum vê-lo declamar poesias timidamente e cantar para colegas e professores. Apesar da importante apresentação, teve de insistir muito para convencer o radialista e cantor Raul Torres a ler a letra da embolada Seo João Nogueira, que lhe rendeu um contrato na rádio e um convite para parceiro com o próprio Raul Torres. A música foi gravada na Odeon em 1934 e teve boa aceitação. Em janeiro de 1935 a gravadora lançou uma nova versão na interpretação de Raul Torres e sua Embaixada, com a participação da cantora Aurora Miranda. O disco fez enorme sucesso e animou Raul Torres a continuar a parceria com aquele jovem compositor. Na época gravaram várias músicas entre elas O Teu Retrato, O Vizinho me Contou, Coroa de Estrelas e Foi no Romper da Aurora.
Em 1955, aos 46 anos e com pneumonia, conheceu Deolinda Rodella (Deda), filha de italianos, separada, que falava vários idiomas e trabalhava como tradutora numa empresa de telégrafos. Ela o acolheu em sua casa e passou a cuidar dele até que se restabelecesse. No inicio foram amigos apenas. Mas a amizade foi crescendo e transformou-se em amor para sempre. Em 1958, nasceu o único filho do casal que recebeu o nome do pai: João Baptista da Silva, o Tuca. João e Deda se casaram em 1983, após 38 anos de convivência. Dois anos depois nasceu a neta Ana Carolina, filha de Tuca, que daria muitas alegrias a João Pacífico. Para tristeza de João, Deda faleceu em 1990. Com a morte de Deda em 1990, os atritos em família e a descoberta de uma doença grave, fizeram com que em 1995, João Pacífico aceitasse o convite para morar com Freddy e Maria Antonia no Sítio Pirangi, em Guararema, onde teve a possibilidade de passar seus últimos dias no campo, como ele desejava: tomando uma cachacinha na varanda, ouvindo modas de viola com os amigos ou brincando com os gansos à beira do lago.
João Pacífico morreu no dia 30 de Dezembro de 1998, em Guararema, onde foi enterrado com a presença de poucos amigos que cantaram algumas de suas obras imortais.







domingo, 6 de maio de 2012


"O Filho Eterno" inicia temporada gratuita no CCPJ-Rio 

(Foto: Divulgação)

Monólogo estrelado por Charles Fricks, sob direção de Daniel Herz e vencedor do
Prêmio Shell 2012 de Melhor Ator, se apresenta em curta temporada

A partir do dia 7/5 de 2012, o Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro retoma o programa Teatro no Palácio e recebe o premiado espetáculo "O Filho Eterno", da Cia Atores de Laura. Com direção de Daniel Herz e atuação de Charles Fricks, a montagem é uma versão para os palcos do livro homônimo de Cristovão Tezza, com adaptação de Bruno Lara Resende. As apresentações acontecem de 07 à 30/5 de 2012, sempre as segundas, terças e quartas, às 19h, e tem entrada gratuita. O programa Teatro no Palácio apresenta curtas temporadas de espetáculos, com produções profissionais de qualidade, com o objetivo de aproximar o cidadão das artes cênicas e estimular a formação de platéia.

Serviço

"O Filho Eterno"
Local: Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeito - Antigo Palácio da Justiça
Sala Multiuso
Endereço: Rua Dom Manuel, 29, Centro - Rio de Janeiro - RJ
Data: 7 a 29/05 (segundas, terças e quartas)
Horário: 19h
Distribuição de senhas no local: a partir das 18h30
Capacidade: 60 lugares
Duração do espetáculo: 1h15min
Recomendação etária: 14 anos
Telefones para informações: (21) 3133-3366 / 3133-3368
E-mail: ccpjrio@tjrj.jus.br
Entrada Gratuita


SESSÃO ESPECIAL - 30 de maio, quarta-feira, às 19 h.
Local: Auditório Antônio Carlos Amorim
Av. Erasmo Braga, 115 - 4º andar - Lâmina I
Lotação: 480 lugares
Entrada Franca / Distribuição de senhas: às 18h30, no local