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Contato: dumachado10@yahoo.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TERRA

(Foto: Du Machado)

Daqui acho que eu não saio. Nunca. Sou desse chão. Chão que eu manchei com meu amor. Chão que é meu altar de devoção. Chão que eu enterrei a Rosa do meu cerrado, do meu sertão.”

(Trecho adaptado da peça "Ser tão de Rosa ou ritual do pacto do violeiro com o diabo", livremente inspirado nos textos de João Guimarães Rosa)


Terra 
 Simbolicamente a terra opõe-se ao céu como o princípio passivo e de aspecto feminino. Ela sustenta enquanto o céu cobre. Simboliza a função maternal. Dá e rouba a vida. Prostrando-se sobre o solo, Jó exclama: “Nu saí do seio materno, nu para lá retornarei”, identificando a terra-mãe com o colo materno. Algumas tribos africanas têm o hábito de comer a terra, símbolo de identificação. O sacrificador prova a terra; dela a mulher grávida come. O fogo nasce da terra comida. Símbolo de fecundidade e regeneração. Para os astecas a deusa Terra apresenta dois aspectos opostos: é a Mãe que alimenta, permitindo-nos viver da sua vegetação; mas por outro lado precisa dos mortos para alimentar a si mesma, tornando-se desta forma destruidora. Toda a terra se torna, assim, símbolo do consciente e de sua situação de conflito, símbolo do desejo terrestre e de suas possibilidades de sublimação e de perversão. É a arena dos conflitos da consciência no ser humano.
Fonte: Dicionário de Símbolos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fórum Shakespeare 2011 no Rio de Janeiro.

Fórum Shakespeare 2011
(foto: Site do Grupo Nós do Morro)
O Fórum Shakespeare 2011 acontece graças à ONG britânica People’s Palace Projects (PPP), em parceria com o Grupo Nós do Morro e com British Council e o apoio da Academia Brasileira de Letras. 
 O Fórum Shakespeare 2011 acontece entre os dias 18 e 25 de novembro. Ciciely Berry, Justin Audibert, Tracy Irish e Briget Estocolme, diretores da tradicional companhia de teatro inglês Royal Shakespeare Company (RSC), ministram workshops e debates para atores e diretores do NdM. 
E no dia 23 de Novembro às 17:00 hs será realizado na Academia Brasileira de Letras (ABL) uma palestra aberta ao público com a Diretora de voz da Royal Shakespeare Company Ciciely Berry. 
Ela, que foi professora de voz de astros como Sean Connery e Helen Hunt, também foi uma das orientadoras e ministrou uma série de workshops para a montagem de ‘Os Dois Cavalheiros de Verona’, do Nós do Morro, que estreou no Courtyard Theatre, sede da RSC, em Stratford-upon-Avon, e depois fez sucesso no Brasil em 2006.


PROSA DE VIOLAS

III Bienal da Escola de Belas Artes


Para a edição de 2011, a III Bienal da Escola de Belas Artes / UFRJ 

comemora o 195º aniversário dessa instituição com o tema 

COMTRADIÇÃO, reunindo significativos trabalhos que 

representam a atual produção dos artistas de seus 14 cursos de 

graduação, dos discentes da sua Pós-Graduação (PPGAV).


Atividade Paralela: Quintas MusicaisDuos
Apresentações musicais no café da CCPAP. Sempre com um duo acústico com curadoria de José Mauro Albino . E neste próximo dia 01 de Dezembro de 2011 será a vez do 

PROSA DE VIOLAS

Eduardo Machado   (Foto: Igor Rodriguez)

Prosa de Violas se trata de uma apresentação musical com aspectos 

místicos com obras do cancioneiro tradicional e popular brasileiro e 

peças instrumentais, em que se misturam as linguagens rural e 

urbana dos instrumentos. Eduardo Machado e Fábio Neves 

apresentam o universo cultural da viola caipira e da viola de cocho. 


 Fábio Neves (Foto: Perfil Facebook)

Dia 01 de Dezembro às 18:30 hs.
Casa de Cultura Prof. Almir Paredes.
Rua Benjamim Constant, 48 - Glória
Rio de JaneiroRJ / Tel. (21) 3734 6961





quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O Fogo

 
(Foto: Du Machado)

"Bastião - Ô sei... tem um fogo sufegano seu coração.
Antônio - Será que é fogo do demo?
Bastião - Acho que é fogo de paia Antônio.
Antônio - Mas se for o amor?
 Essa pessoa é minha neblina que ofusca o pensar e me faz doer de atormentantes idéias. Figurar dela tão formosa no facilitar de amores com alguém, nos levados fogos, me obriga a pensar doidera! Fico desgostoso por não conseguir vigiar por sua virtude."

(Trecho adaptado da peça "Ser tão de Rosa ou o ritual do pacto do violeiro com o diabo", livremente inspirado nos textos de João Guimarães Rosa

(Foto: Du Machado)
Chama
     Em todas as tradições, a chama (flama) é um símbolo de purificação, de iluminação e de amor espirituais. É a imagem do espírito e da transcendência, da alma e do fogo. No seu sentido pejorativo e noturno, chama pervertida, ela é o brandão da discórdia, o sopro ardente da revolta, o tição devorador da inveja, a brasa calcinante da luxúria, o clarão mortífero da granada.
Vela: é símbolo de luz e fé. O simbolismo da vela está ligado ao da chama. Na chama de uma candeia todas as forças da natureza estão ativas, dizia Novalis. A cera, a mecha ou pavio, o fogo, o ar que se unem na chama ardente, móvel e colorida, são eles próprios uma síntese de todos os elementos da natureza. Mas esses elementos estão individualizados nessa chama isolada. Símbolo da vida ascendente a vela é a alma dos aniversários. Tantas velas, tantos anos e tantas etapas no caminho da perfeição e da felicidade. As velas acesas ao pé de um defunto simbolizam a luz da alma em sua força ascensional, a pureza da chama espiritual que sobe para o céu, a perenidade da vida pessoal que chega ao seu zênite.

Fonte: Dicionário de Símbolos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

III Bienal da EBA/UFRJ - Programação Musical

III Bienal da EBA/UFRJ
Programação Musical


A política de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro vem trazendo novas oportunidades para diversas comunidades da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. São propostas sócio-culturais que objetivam devolver à sociedade, através de projetos e serviços, os benefícios do conhecimento produzido pela instituição.

Uma dessas ações irá acontecer entre os dias 08 de novembro e 18 de dezembro de 2011 na Casa de Cultura Prof. Almir Paredes. A III Bienal da Escola de Belas Artes contará com exposições e oficinas abertas ao público e sua programação poderá ser conferida na página da casa (clique aqui).

A Bienal também oferecerá programação musical gratuita e diversificada, onde as atrações são formadas por alunos e ex-alunos da Escola de Música da UFRJ. As apresentações serão às quintas-feiras a partir das 18:30h.

A Casa de Cultura Prof. Almir Paredes fica na Rua Benjamin Constant, 48, Glória, Rio de Janeiro/RJ.
Segue abaixo a agenda musical do projeto.

10 de novembro | PINHO BRASIL 
Apresentando obras de compositores nacionais, Fábio Neves explora novas formas de expressão para o violão de 8 cordas e a viola caipira, enquanto Márcio Valongo, na bateria, passeia pela ginga da música brasileira.

17 de novembro | DUO TONINHO DUARTE E RUDÁ BRAUNS 
Com influências das músicas espanhola e árabe, Toninho, no violão, e Rudá, no bandolim, apresentam composições de grandes mestres da música brasileira como Ernesto Nazareth, Pixinguinha, João Pernambuco e Jacob do Bandolim. 

24 de novembro | DUO FLORA MILITO E PEDRO FRANCO 
Compartilhando influências e repertórios variados, o Duo percorre os caminhos do choro, samba, jazz e da música instrumental regional, com Flora Milito na percussão e Pedro Franco no violão. 

01 de dezembro | PROSA DE VIOLAS 
Com obras do cancioneiro tradicional e popular brasileiro e peças instrumentais, em que se misturam as linguagens rural e urbana dos instrumentos, Eduardo Machado e Fábio Neves apresentam o universo cultural da viola caipira e da viola de cocho. 

08 de dezembro | DUO CANCIONÂNCIAS 
Voz e violão, a boa e velha fórmula explorada com originalidade e talento pela voz da soprano Manuelai Camargo e pelo violão de Cyro Delvizio, que apresentam obras de grandes compositores brasileiros como Carlos Gomes, Nepomuceno, Villa-Lobos. 

15 de dezembro | BALLESTE/NICOLSKY DUO 
Com repertório que transita de John Coltrane a Pixinguinha, de Miles Davis a Baden Powell, Gabriel Ballesté, na guitarra, e Iuri Nicolsky, no saxofone, recriam clássicos do jazz e da música instrumental brasileira.